Esses pensamentos insolúveis
que dissolvem minha mente
alimentam minha angústia
E eu, tão dependente
do teu corpo, cor e beijo
me escondo no emaranhado dos seus cabelos
Ao acordar, tão tarde
um desespero misto de receio
e minha insegurança me assassina
com cinco facadas no coração
terça-feira, 13 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Saturnálias da alma
1- Da incessante procura
Fatigado, ele amaldiçoa o sol
Enquanto repousa na sombra
Sob a frondosa copa de uma árvore
O cansaço da procura nítido nas olheiras,
O frescor e a comodidade daquele repouso
Fez com que ele ignorasse o fato
Que sem luz não há sombra
Fatigado, ele amaldiçoa o sol
Enquanto repousa na sombra
Sob a frondosa copa de uma árvore
O cansaço da procura nítido nas olheiras,
O frescor e a comodidade daquele repouso
Fez com que ele ignorasse o fato
Que sem luz não há sombra
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Fotografia

Deixe-me dizer,
Sobre teus seios fartos
tocá-los com meus lábios
fazer leito no acalento de teus braços
Deixe-me entrar na casa da sua alma e fazer morada
Dos teus beijos meu abrigo
Do teu sexo minha perdição
Deixe-me olhar pela janela dos teus olhos
admirar teu céu de noites perfumadas e sem juízo
acariciá-lo suavemente com meus dedos
Deixe-me ser o teu maior empecilho
e também, sua mais simples solução
o teu paradoxo, o teu avesso, tua outra versão
Preciso me embriagar com teu sorriso
fazer da sua companhia, a minha mais doce solidão
E pelo resto da minha vida
Deixe-me dizer: te amo
(na vitrola, Mombojó)
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estranha sensação de saudade,
porta-retrato
sábado, 3 de outubro de 2009
Traz pra perto teu cais, pra eu poder ancorar o meu corpo no teu...
É estranho...
Minhas viagens, pela linha do horizonte, parecem que já não me levam mais a lugar algum
Um lugar comum para nós
seres incomuns, aprendendo uma nova forma de se comunicar
Levanto voo...
Abro portas, revelo segredos
(percepção aguçada)
minhas viagens começam no seu espelho
um clima ácido, úmido, colorido e revelador
típico de primavera
E, por favor, me espera
pois, logo mais, irei aterrar
no seu colo, entre suas pernas
A minha linha do horizonte é o limite do seu mar.
(A madrugada sempre foi minha melhor amiga, suporta meus distúrbios de personalidade sem se incomodar e não dorme enquanto eu não dormir. Hoje, bati um longo papo com Aldous Huxley )
É estranho...
Minhas viagens, pela linha do horizonte, parecem que já não me levam mais a lugar algum
Um lugar comum para nós
seres incomuns, aprendendo uma nova forma de se comunicar
Levanto voo...
Abro portas, revelo segredos
(percepção aguçada)
minhas viagens começam no seu espelho
um clima ácido, úmido, colorido e revelador
típico de primavera
E, por favor, me espera
pois, logo mais, irei aterrar
no seu colo, entre suas pernas
A minha linha do horizonte é o limite do seu mar.
(A madrugada sempre foi minha melhor amiga, suporta meus distúrbios de personalidade sem se incomodar e não dorme enquanto eu não dormir. Hoje, bati um longo papo com Aldous Huxley )
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