Não moro na lua
mas sou o dono dela
Era lá que eu dividia espaço com a solidão
era pra lá que eu ia quando a Terra balançava
Lá eu estava seguro
ia pra lá quando queria chorar, sem ninguém ver
Agora
a Lua é nossa, já não tem mais graça sem você
você sempre soube o caminho, eu te ensinei a chegar
podemos morar lá, sozinhos, longe de qualquer raio de luz solar
O que me assusta é saber que pode partir
em qualquer momento
e não terei mais esconderijo, não terei mais a lua
e não me acostumarei novamente com a solidão
Mas enquanto quiser ficar
a Lua é tão sua quanto minha
tão nossa...
e eu tão seu...
e lá estaremos seguros
6 comentários:
(A Lua é nossa, e lá estaremos seguros)
Ela me pertencia, eu só não sabia. Vamos cuidar dela, construir alguma barraca e regar as flores...a noite a gente se cobre e ela fica brilhante, linda, como sempre deveria ficar.
E ficará.
Ela me disse enquanto a gente dormia.
(eu sorri e te abracei mais forte)
Paes, um poema lunático que sensibiliza pela paixão em cada palavra. Gostei da ideia, da dimensão do poema. Belo. Beijo.
Bem lá,na face oculta da lua,nem São Jorge consegue incomodar, abraço.
E ai Vini...Irmãozinho!
Ae me identifiquei muito como esse poema, acho que cada um deveria ter uma lua pra fazer o que quiser com ela... acho que nem precisaria tanto, uma estrela ja estava de bom tamanho!
Mando bem mais uma vez.
abraço.
Diria pra você ficar ai na lua que é o melhor que tu faz, porque as pessoas dessa terra ta decepcinando cada vez mais.
lindo!
tem espaço pra mais um ai nessa Lua ?(rs)
beijos pra ti, paes.
Anita Mendes.
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