Passou,
envelheceu, venceu, apodreceu
Há bolor por toda parte
Fatias de solidão
Migalhas de um coração, cheirando a mofo
Não vejo perigo em cogumelos radioativos
Num balanço, meus olhos mareados
No peito a estreiteza, onde morrem os receios
Estou só, a tua espera, em meu barco
Do mar o ponto mais alto
Onde nem mesmo as ondas ousam chegar.
Um comentário:
Nesse balanço de espera, as coisas podem acontecer. Naveguei com vc por seus mares. beijo.
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