ela dispunha rosas sobre a cama
e velas que inflamavam o quarto
acendiam as trancas do tesão
que ela sorria
linda e leviana
enquanto eu me insinuava
num silêncio bandido
de quem nunca havia visto
tão unica beleza
que seduzia e consumia
os minutos que passavam
como se fosse o fim do mundo
ou a flora das galáxias
no segundo em que ela abria-se botão
e gemia hispânica
eu espancava seus medos
e afugentava a timidez
do espartilho
e dos segredos
que revelavam
tão brilhantes
a mulher
dos membros
que gozavam cores
numa eterna ejaculação
dos fogos
freios
feras
e fezes
que trincavam
em amor
a porcelana.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Sorriso banguela mordendo navalha
Latejavam as gengivas
que sorriam giletes
anestesias de conhaque
escorriam pelo cabelo
oleoso
e o olhos?
furados e pregados
na parede como moldura
de decoração gótica
o resto dos rostos
perfilados
perfumados pesadelos
que arrastavam o dia
no museu
macabro do cotidiano cinza
que escorregava disenteria
pelo grelo
e pelo sorriso banguela
que mastigava navalha.
que sorriam giletes
anestesias de conhaque
escorriam pelo cabelo
oleoso
e o olhos?
furados e pregados
na parede como moldura
de decoração gótica
o resto dos rostos
perfilados
perfumados pesadelos
que arrastavam o dia
no museu
macabro do cotidiano cinza
que escorregava disenteria
pelo grelo
e pelo sorriso banguela
que mastigava navalha.
Assinar:
Postagens (Atom)