Éramos nós, trocando furiosas mordidas, a unha rasgava a carne. Naquela movimentação libidinosa, naqueles beijos com sabor de pecado, naquele suor com cheiro de paixão. Ela trepava como se o mundo fosse acabar no segundo seguinte, buscava furiosamente o prazer, espreitava o gozo, gemia cada vez mais alto. Sem perceber, me chamou pelo nome dele três vezes. Eu ignorei e continuei encenando.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Pseudônimo
terça-feira, 21 de julho de 2009
Alegorias e fantasmas
Olhei pela janela. Lá estava ele currando a própria mãe, voraz e perturbado. No final do ato vestiu-se com seu terno brilhante, fez sexo oral em si mesmo. Morreu envenenado pelo próprio sêmen, porém, lá estava o corpo bem vestido, sorridente, fingindo ser feliz, oco, um morto brincando de viver, como outras dezenas de milhares que vagam no escuro do meio-dia. Talvez um dia eu também precise morrer. Talvez eu não morra nunca.
(toda mutação acaba sendo evolução)
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