Deixo a chuva me bater
pelo simples gosto de apanhar
cada gota rasga e cura
(vai bate mais)
Estou ficando precocemente careca
Não me preocupo muito com isso pra falar a verdade
Dizem por aí que sou louco
Ah, eu adoro ser louco, assim não preciso dar explicações, pra ninguém, sobre meus atos
(já não basta a conta do analista)
Sou louco! Isso já explica toda minha insanidade
(no fundo eu ainda queria ter cabelo)
Dois loucos há muito tempo inventaram o amor
talvez a mais plena loucura da humanidade
Tem também o cara que inventou a cerveja
(esse sim foi um gênio)
a phillip morris e o marlboro vermelho
(não pode mais fumar em bares, isso sim é loucura)
tá ficando tarde, os loucos também se cansam uma hora
vou deitar nu, no meio da rua e deixar a chuva me bater
vou derreter, escorrer com a água pelo meio-fio
evaporar, pra voltar em forma de chuva e bater em meu amor.
(na vitrola, a musa das musas, Edith Piaf)
5 comentários:
Paes, sei que a questão da carequice ou calvície é pesada quando chega, mas os cabelos se vão e a poesia fica. Então beba a chuva, se derreta e volte inteiro pra seu amor e pra nós aqui, tá. Muito bom o texto, é dos meus. beijo.
Fala Vini Paes...
As coisas aqui estão tranquilas e aí? Ahh nem precisa responder rs...
Belo texto velho, vc tbm sempre colocando seus devaneios neles. (ELOGIO)
Parabens Vini Paes louco, fique a vontade você tem créditos rs
e acabo as férias hem abraço
Noon rien de rien
Nooon... je ne regrette rien
Gostei do texto.
To te seguindo aqui.
(:
cunhado !
E enquanto Edith Piaf cantava, a intensidade de luz não poderia ser calculada, estavam de olhos fechados e a pele tentava segurar a alma, mas estas já estavam fundidas e misturadas.
Talvez ela nunca imaginou que seria plano de fundo pra tanta música e cor.
Eu gosto da sua falta de cabelos amor.
Te dou todos os meus.
Eu te amo.
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