Caia morangos
dos pés que
putrefaziam charminhos
nos olhares da cólera que
agasalhava o croquete de Vera
que via, primavera a primavera
vir e ir, na balsa de sua infância
e naufragar na fruteira
doida dos dias
sujos na saia de borracha
e saltos de agulha, que hibernaram
nas veias dos becos e bueiros
de uma nova
metrópole.
4 comentários:
vera deveria ter uma estrada de tijolos amarelos para saltitar.
ah, e Rosa não sabe muito, tem medo da solidão, mas talvez seja hora dela enfrentar isso.
beijo,
Achei meio doido, não sei se entendi direito, mas a questão não é essa. Gostei. Beijo
Falsa realidade ou realidade falsa, a verdade é que as duas seguem o mesmo rumo, não sei se vc me entendeu, afinal, tbm não entendi muito bem rss.
a questão é uma só aqui, saudade sua amigo, você sumiu, manda notícias, pois estou mesmo afim de comemorar um ano do Guri aii, abraçossss, fica bemm.
saltos agulhas enroscam nos buracos.
E os pés de moranguinho, deixo no seu peito, vejo de cima, os levar à boca.
Eu te amo.
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