Olhei pela janela. Lá estava ele currando a própria mãe, voraz e perturbado. No final do ato vestiu-se com seu terno brilhante, fez sexo oral em si mesmo. Morreu envenenado pelo próprio sêmen, porém, lá estava o corpo bem vestido, sorridente, fingindo ser feliz, oco, um morto brincando de viver, como outras dezenas de milhares que vagam no escuro do meio-dia. Talvez um dia eu também precise morrer. Talvez eu não morra nunca.
(toda mutação acaba sendo evolução)
8 comentários:
paes, o teu estilo tem um toque de surrealismo lynchiano...
scary! mais gosto muito disso.(rs)
beijos enormes pra ti, Anita
ooooooooo
que texto demais.
Muito bom mesmo.oloco.
bjos meu amor.
Sexo oral em si mesmo?? que viagem, heim, Paes! Gostei dessa alegoria...muito doida. Beijo.
hey, eu te amo.
Procuramos pelo sol do meio dia que brilhe em meio a noite.
Tentamos esquecer que ja morremos se vivemos para nós e nossos sonhos. Viver pelo outro que não tem sonho, talvez seja a melhor forma de vida.
Bjão Paes!
um toque bem básico de Surrealismo! rs.
Parabéns!
Diria um amigo meu: Existir não é viver.
Q máximo este texto!!
nem tão surreal assim
eu diria ha trocadilhos...
hahahaha
bjo proce moço!
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