Levanto só,
corro pelas horas da madrugada
um deslize sorrateiro
até o banheiro
Lá, deixo, meu sangue e tripas
um estupro
Enquanto aguardo ansioso
o falir de meus rins
sou eu, o faquir de minha dor
Olho para meu vômito
com meu ar bucólico
e
admiro aquele símbolo da minha imperfeição
Pelas horas da madrugada
faço fogo e saio à caça
sendo assim,
sou eu
o fantasma que ainda me assombra
porém, já não assusta mais.
3 comentários:
eu ainda me assusto com meu fantasma.
Nossa, Paes...amei! Tão próximo de mim."sou eu o fantasma que ainda me assombra"...que sacada! Beijo.
E essa foi as tantas da madrugada em Mongaguá.
Com o estomago na boca e uma caneta nas mãos.
Te amo benzinho.
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