sábado, 3 de outubro de 2009

Traz pra perto teu cais, pra eu poder ancorar o meu corpo no teu...

É estranho...
Minhas viagens, pela linha do horizonte, parecem que já não me levam mais a lugar algum
Um lugar comum para nós
seres incomuns, aprendendo uma nova forma de se comunicar

Levanto voo...
Abro portas, revelo segredos
(percepção aguçada)
minhas viagens começam no seu espelho
um clima ácido, úmido, colorido e revelador
típico de primavera
E, por favor, me espera
pois, logo mais, irei aterrar
no seu colo, entre suas pernas
A minha linha do horizonte é o limite do seu mar.




(A madrugada sempre foi minha melhor amiga, suporta meus distúrbios de personalidade sem se incomodar e não dorme enquanto eu não dormir. Hoje, bati um longo papo com Aldous Huxley )

6 comentários:

Isabela Pizani disse...

Juro que não copiei o seu título. rs
Deve ser coisa da insônia.
Ao menos, se não se consegue dormir, os pensamentos, mesmo que atordoados e cheios de devaneios, sempre rendem reflexão introspectiva.
É como se saísse de nós o que só a madrugada é capaz de tirar, quando se tem insônia.


Aqui tá tudo bem, e por aí?

Beijão!

Adriana Godoy disse...

Eta, Paes, a madrugada é a sua melhor companheira, a minha também. Um poema tão onírico e viajante. Gostei, como sempre. beijo.
"A minha linha do horizonte é o limite do seu mar."
Esse verso ficou lindo.

Nátalin Guvea disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nátalin Guvea disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nátalin Guvea disse...

As linhas do horizonte...não deveriam obedecer os limites do mar.
Talvez isso seja o lugar comum, a falta de alinhamentoe de limite.

E a madrugada...Ainda bem que a terá para sempre, casada com sua insônia.

As viagens me alimentam e me fazem feliz.

Cintia Ferreira disse...

A madrugada é uma companheira silenciosa, mas tão prestativa e próxima daqueles que se incomodam, que se afetam e daqueles que amam tbm.

Lindo Vini.
bjão