quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sobretudo as cores

A chuva que sutilmente dança sobre o telhado
Preenche o vazio dessa saudade boa de sentir
Do corpo,do sonho
Em silêncio pleno, planos de um futuro
A chuva que leva as almas brincarem na poça
Embala a cadência das profundas estocadas
No corpo que arde, doces marcas
Do mais perto que se pode chegar da perfeição
Sobretudo as cores, que no mais alto grito,
eu vejo surgir
consomem a alma com a mais serena paz
Num encaixe perfeito, das pernas e braços
Nas clareiras o laço
Descansam os corpos...
Que cada vez brilham mais
sobretudo as cores.


(àquela que eu amo)

2 comentários:

Nátalin Guvea disse...

A chuva que sutilmente cai no telhado levam meus pensamentos até um lugar onde até neve é capaz.
Em terra de caos e devaneios...sobretudo, as cores!
Doces marcas profundas.
Doce saudade
Doces beijos na alma

Me beije pra sempre?

Adriana Godoy disse...

Paes, ainda que o poema perca força em um sentido mais rock , essa paixão sua faz nascer belos poemas. Bonito,