v.m.paes
Disseram
Não há nada mais exato que matemática
Ciência da sapiência faminta
Mais constante que qualquer gramática
Ou não.
Dois mais dois é quatro
Dois a dois elevado é quatro
Dois por si multiplicado também é quatro
Porém mais dois menos dois é zero
Nascem dois, morrem dois também é zero...
Afinal, morte? É somar ou zerar?
E se eu somar zero mais zero? Tem que ser zero, ou pode ser dois?
Zero...
Número infinito, sem sentido e significado
Que começa onde termina
Como se não tivesse ainda acabado
Número sem lados, nem redondo nem quadrado
O diâmetro nem sempre é o dobro do raio
Uma reta secante cortando-o de ponta a ponta
Um triangulo eqüilátero de base vezes altura dividido por dois
...e isso? Também dá dois?
...pensamentos são nada mais que poesia.
5 comentários:
Nossa! Adorei! Essa filosofia sobre o zero, sobre o dois, sobre o nada, o infinito. Sinto que vc se supera a cada poema. Beijo.
Pensamentos e sentimentos não são jamais exatos, matemáticos, fisícos, talvez cosmológicos, gostei do filosófico zerar, abraço.
Odeio números
haha
Mas amo pensamento livre.
E me perco nas suas poesias.
O meu erro é que eu choro, mas eu sei que as dores são ingredientes.
Não queria ser inerte a dor.
Mas se pudesse escolher...queria só saber o sabor do amor.
Que não é amargo e nem queima minha lingua.
Prefiro o zero.
do que 1534889789744565465456.
hahaa
vai entende!
bjo vinen!
muito bom, v.m. paes!
lembra-me " a máquina de somar zeros" do efraim medina reyes
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