Tirei os sapatos, em seguida as roupas
Na grama deitei... esperei... envelheci...
Poeira nas rugas...
(saliva e suor por todo o pálido corpo)
Me alimenta com sua fome...
Lá vai o tempo. Levanto vôo
Aterro em seus trilhos.
Nem trem, nem relógio.
É o seu coração-bomba, anunciando que logo será o fim.
Está ficando escuro e quieto isso aqui, não acha?
v.m.paes
5 comentários:
somos apenas parte da paisagem...
bonito e puro!
beijos pra ti,
Anita.
=)
http://elanapanela.blogspot.com/
É o fim? Se for, vai ser belo, escuro e quieto? Gostei, Paes.Beijo.
prefiro sempre ter esperaça a deixar de respirar
acho q temos sim!
haha
até uma foto que eu tirei a um tempo atrás, virou um coração por entre as costelas......
(voltando a bater por um fio de coisas sem palavras pra definir...)
poema perfeito, rapaz:)
T.
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