Sentei na sombra daquela árvore
O gramado pleno e soberano, todo verde sob os pés dela
Delicados, correu saltitando
Sentou ao meu lado, na sombra daquela árvore
Pediu um trago do meu cigarro, um beijo em meu rosto
De mim um sorriso pra ela
O sol derretia no horizonte
Germinamos, criamos raízes, galhos, folhas
Da libido flores, do gozo em uníssono nasceriam frutos
Ela deitou a cabeça em meu colo
Deitei minha mão em seus cabelos
Queria guardar pra sempre aqueles segundos
E voltar em silêncio todos os invernos
Para dormir debaixo daquela árvore
v.m.paes
2 comentários:
*-*
lindo demais.
da até um frio na barriga!
espero que consiga voltar em silêncio pra lembrar, sempre.
a simplicidade guarda a pureza das pequenas coisas ;os pequenos gestos e o silêncio ...é ouro!
muito bonito tudo isso.
beijos pra ti,
Anita.
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