terça-feira, 28 de abril de 2009


Sentei na sombra daquela árvore

O gramado pleno e soberano, todo verde sob os pés dela

Delicados, correu saltitando

Sentou ao meu lado, na sombra daquela árvore

Pediu um trago do meu cigarro, um beijo em meu rosto

De mim um sorriso pra ela

O sol derretia no horizonte

Germinamos, criamos raízes, galhos, folhas

Da libido flores, do gozo em uníssono nasceriam frutos

Ela deitou a cabeça em meu colo

Deitei minha mão em seus cabelos

Queria guardar pra sempre aqueles segundos

E voltar em silêncio todos os invernos

Para dormir debaixo daquela árvore


v.m.paes

2 comentários:

Nátalin Guvea disse...

*-*
lindo demais.
da até um frio na barriga!
espero que consiga voltar em silêncio pra lembrar, sempre.

Anita Mendes disse...

a simplicidade guarda a pureza das pequenas coisas ;os pequenos gestos e o silêncio ...é ouro!
muito bonito tudo isso.
beijos pra ti,
Anita.