quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sobre reflexos, sonhos e fantasmas

As crianças morriam felizes perdidas naquele jardim seco

O ar sempre úmido

No espelho o reflexo de uma “pseudo-solidão” sorridente cansada de sorrir sempre para a mesma pessoa.

Atravessa a porta, ainda acompanhada da “pseudo-solidão”, corre, esquece as crianças que morrem felizes no jardim. Se mistura com outras criaturas insignificantes e diz coisas fúteis. Todos tão mortos e tão felizes


v.m.paes

3 comentários:

Nátalin Guvea disse...

As vezes, eu vejo borboletas de passagem em alguma parte desses cenários, mas não fazem parte dele.
Mas há flores de verdade, eles não entenderiam mesmo, ou não dariam atenção, são felizes assim.
Mas o reflexo sabe.
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
lost souls...
Swimming in a fish bowl,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here.

Adriana Godoy disse...

Olha só, os devaneios tomam conta e a gente entra nesse jardim cheio de fantasmas e pode até gostar. beijo.

Cintia Ferreira disse...

Às vezes pra ser feliz, é preciso mesmo estar morto, ou ir deixando-se amortecer aos poucos.
bjo Vini