quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dos falsos prazeres

Havia sangue no espelho
de procedência duvidosa
num aglomerado de indecência
o jornal anunciou a nova tendência da ciência
se aliando aos novos padrões da moda
e ditando as novas regras da beleza

eu ignorei e continuei me masturbando
idealizando minha imagem, travestido
onde me comia e me chupava
gozava e cuspia, maldita porra amarga
não faz mal, no fim a luz sempre apaga

ainda há sangue no espelho.

7 comentários:

Unknown disse...

Belo poema,parabéns!
Abraços.

Adriana Godoy disse...

Quanta intensidade, heim, Paes...palvras fortes, uma imagem de sangue. Muito bom mesmo. Gostei. beijo.

Nátalin Guvea disse...

Dos falsos prazeres egoístas.
Muito bom amor, eu gosto da linha sadô.

Eu te amo.

Anita Mendes disse...

não só de sangue vive o homem mas sim de masturbação(rs)
é vero meu caro, paes.
é vero!
beijocas... Anita.

Anônimo disse...

Hoje!
Não comento suas poesias, seus texto, ou devaneios rsrs.
Falo de você!
Amigo: no dicionario "protetor". Concordo, mas pra mim há um outro significado, muito verdadeiro e este não está no dicionário.
"Amigo o irmão que temos o prazer de escolher".
Você chegou devagar com essa cara de sono, alias nisto você se parece comigo rsrs. Papos e mais papos, de tudo um pouco, conselhos ambos, projetos que nem sabemos se vai dar certo e daí!
Irmão a raíz foi plantada, e isso não muda, você pode estar longe, tudo bem que não vai ser tão longe (vou te visitar), mas vai estar sempre aqui.
Foi pouco tempo, foi o suficiente pode acreditar. Vou sentir sua falta! Você é "AMIGO e fica do lado esquerdo do peito". Vai com Deus e que tudo de certo pra você.
Se precisar deste amigo aqui estou.

Abraço!

"O amigo: um ser que a vida não explica"
Vinicios de Moraes

Vinícius Paes disse...

Cê tá me tentando fazer chorar desde Sexta, Rodrigo.hahaha. Te amo e tens aqui bem mais que um amigo, um irmão.

Unknown disse...

Gosh... cade a autoria deste poema? atônito.